ORIGEM DA DEVOÇÃO
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| FREI ISIDORO DE SEVILLA |
Logo a pintura executada foi presentada num rosario publico na alameda de hércules na cidade de sevilha no dia 8 de setembro de 1703. Apos 15 dias foi constituída a primeira "Irmandade Primitiva do Rebanho de Maria" ( primeira Irmandade dedicada a Nossa Senhora Divina Pastora das almas). As autoridades eclesiásticas acabaram por aprovar o culto em 1709, tendo também autorizado a criação das várias Irmandades da Divina Pastora (e das quais o próprio rei de espanha se associou.
Posteriormente, o artista Francisco Ruiz Gijón esculpiu a primeira imagem em tamanho natural da Divina Pastora en 1705 Essa imagem foi levada na sua primeira procissão, a 23 de outubro desse mesmo ano a igreja de santa marina, e que hoje em dia sai no terceiro domingo de Setembro pelas ruas da cidade de Sevilha espanha.
A EXPANSÃO DA DEVOÇÃO PELO MUNDO FORA
No início do século XIX, a devoção já estava presente no México. A prova disso é o ícone da Divina Pastora, obra de José Aragon, do ano de 1825, conservada no acervo do Museu Nacional de Historia del Hombre Americano. Na Venezuela, a crescente devoção à Pastora das Almas fez com que o Pároco da Igreja da Conceição de Barquisimeto encomendasse uma imagem da Virgem na Espanha. A Imagem chegou à Venezuela em 1736, mas as procissões só começaram em 14 de janeiro de 1856, por ocasião de uma epidemia de cólera na região. Desde então, realiza-se todos os anos. Nesta festa, a imagem da Divina Pastora, padroeira do Estado de Lara, é levada de Santa Rosa até Barquisimeto, percorrendo uma distância de, mais ou menos, cinco quilômetros.Nas Filipinas, em Gapan City, na província de Nueva Ecija, a festa da Pastora, começada no ano de 1896, é hoje a maior festa religiosa de Nueva Ecija e de toda Luzon central. Ali, a importância devocional é tão relevante que o papa Paulo VI aprovou a coroação pontifícia da Divina Pastora de Gapan, realizada em 26 de abril de 1964.Na Arquidiocese de Port of Spain, na Republica de Trindad of Tobago, nas Antilhas, todos os anos o dia dois de maio é reservado para festejar a Divina Pastora.No Brasil, a devoção é também antiga. Por meio da devoção na Bahia, em Sergipe e em Alagoas, poderíamos reconstruir os rastos das missões capuchinhas no Nordeste. Um exemplo típico é Junqueiro, em Alagoas, onde a tradição oral narra que, no século XIX, no tronco de um ingazeiro, foi encontrada uma cruz com um pequeno desenho da Divina Pastora em um dos braços. Talvez, por causa de um ato de displicência de um missionário, ou por vontade da providência, naquele mesmo local, anos depois, foi levantada uma igreja dedicada à Divina Pastora, sendo elevada à condição de paróquia em 1912.A Igreja Matriz de Divina Pastora, em Sergipe, construída no século XIX, herança dos frades missionários, è um outro testemunho eloqüente da presença missionaria. O seu teto reserva-nos a mais expressiva obra do pintor baiano José Teófilo de Jesus, fiel pintor da visão de frei Isidoro. Pode-se afirmar, com segurança que é a maior pintura painelista de Sergipe.Pelo seu valor artístico, o afresco da Divina Pastora que Cândido Portinari executou para a casa de campo do Barão de Saavedra em Correias, município de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, ocupa um lugar de destaque.




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